Trata-se de uma expressão que certamente não será virgem na mente de muitos adeptos de futebol. “Epá isso foi uma bácora de um comentador!”, dirão muitas pessoas… nada mais afastado do meridiano da veracidade! Os comentadores não dizem bácoras, largam sim comentários cuja total captação está ao alcance de um restrito grupo de predestinados.
Usualmente, uma dupla de três centrais é formada por dois bons defesas e um mau defesa. Assim sendo, os bons defesas têm que ter atenção não só aos avançados contrários, mas também às constantes “casas” do defesa menos bom.
A mais famosa dessas duplas foi formada por três defesas benfiquistas: Hélder, Bermudez e Tahar. Enquanto que Hélder tinha indicações específicas para não largar o ponta-de-lança adversário, a missão de Tahar era marcar em cima Bermudez.
Mas Bermudez pouco ou nada deu ao futebol nacional, logo a importância que lhe vou dar será proporcional.
Pelo contrário, o central canarinho Eliseu também fez parte de uma dessas “duplas”. No Beira-Mar da época 94/95, havia um defesa que não dava descanso aos seus companheiros de sector. O seu nome? Piguita! O técnico do Beira-Mar, inclusive, teve que implementar uma estratégia de rotatividade aos outros centrais de modo a conseguirem acompanhar o cabo-verdiano. Passando a apresentar os outros centrais:
Eliseu era um central poderosíssimo, que com 1,91 metros, era um rei no ar. Fez-se jogador no Beira-Mar, tendo depois jogado em Setúbal e acabado a carreira na China, onde foi treinado por Toni.
Dinis era igualmente possante. Barbudo e alto (1,92 m), não dava tréguas aos atacantes adversários e era também ele intransponível no jogo aéreo. Reza a lenda que certa jornada Chiquinho Conde chegou a ser dado como desaparecido por entre a espessa barba de Dinis.
Por último surge o delfim Hugo Costa, uma eterna promessa do futebol nacional que, como é apanágio das mesmas, tem tantas hipóteses de atingir o seu potencial como a fénix de chegar à terceira idade.
Questiono-me agora porque terá a equipa de Aveiro usado “uma dupla de três centrais”, tendo três centrais perfeitamente decentes no banco… É por estas e por outras que os clubes acabam por descer de divisão. E a escolha da expressão “por outras” não é apenas um modo de falar, mas sim algo bastante específico, como entregar as missões ofensivas a Tarcísio, avançado brasileiro que tinha apenas 1,68 metros e nenhuma prova dada nos nossos relvados, a um Pitico em final de carreira e a um Toni que tardava a afirmar-se (tardou, tardou, tardou, até que teve de se ir deitar porque amanhã era dia de escola).
Usualmente, uma dupla de três centrais é formada por dois bons defesas e um mau defesa. Assim sendo, os bons defesas têm que ter atenção não só aos avançados contrários, mas também às constantes “casas” do defesa menos bom.
A mais famosa dessas duplas foi formada por três defesas benfiquistas: Hélder, Bermudez e Tahar. Enquanto que Hélder tinha indicações específicas para não largar o ponta-de-lança adversário, a missão de Tahar era marcar em cima Bermudez.
Mas Bermudez pouco ou nada deu ao futebol nacional, logo a importância que lhe vou dar será proporcional.
Pelo contrário, o central canarinho Eliseu também fez parte de uma dessas “duplas”. No Beira-Mar da época 94/95, havia um defesa que não dava descanso aos seus companheiros de sector. O seu nome? Piguita! O técnico do Beira-Mar, inclusive, teve que implementar uma estratégia de rotatividade aos outros centrais de modo a conseguirem acompanhar o cabo-verdiano. Passando a apresentar os outros centrais:
Eliseu era um central poderosíssimo, que com 1,91 metros, era um rei no ar. Fez-se jogador no Beira-Mar, tendo depois jogado em Setúbal e acabado a carreira na China, onde foi treinado por Toni.
Dinis era igualmente possante. Barbudo e alto (1,92 m), não dava tréguas aos atacantes adversários e era também ele intransponível no jogo aéreo. Reza a lenda que certa jornada Chiquinho Conde chegou a ser dado como desaparecido por entre a espessa barba de Dinis.
Por último surge o delfim Hugo Costa, uma eterna promessa do futebol nacional que, como é apanágio das mesmas, tem tantas hipóteses de atingir o seu potencial como a fénix de chegar à terceira idade.
Questiono-me agora porque terá a equipa de Aveiro usado “uma dupla de três centrais”, tendo três centrais perfeitamente decentes no banco… É por estas e por outras que os clubes acabam por descer de divisão. E a escolha da expressão “por outras” não é apenas um modo de falar, mas sim algo bastante específico, como entregar as missões ofensivas a Tarcísio, avançado brasileiro que tinha apenas 1,68 metros e nenhuma prova dada nos nossos relvados, a um Pitico em final de carreira e a um Toni que tardava a afirmar-se (tardou, tardou, tardou, até que teve de se ir deitar porque amanhã era dia de escola).
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