Desde o início dos tempos, mais propriamente desde o primeiro homem, que há nomes. Isto deve-se à ineficácia de tratar pessoas por “oh tu aí!” “Quem, eu?” “Não, aquele neandertal que está a dançar sapateado antes da invenção do sapato!”.
O primeiro homem chamava-se Adão. Com uma estreia dessas, não me surpreende que as coisas tenham descambado desta forma.
Certo dia perguntaram na rua pelo antigo avançado boavisteiro: “Conhece Bertolazzi?”, ao qual o sujeito respondeu: “Epá, eu não sou homem de queijos. Prefiro paio.”
Queria agora aproveitar para salutar a decisão do antigo guarda-redes guineense do Moreirense, em mudar o nome pelo qual era conhecido no futebol português. É que no início da época 97-98, o dono das redes em Moreira de Cónegos (na altura a disputar a liga de honra) dava pelo nome de Crodonilson… Feliz a iluminação divina que o fez reduzir essa denominação para um simples e simpático Nilson. No entanto, perdeu no efeito-susto.
O primeiro homem chamava-se Adão. Com uma estreia dessas, não me surpreende que as coisas tenham descambado desta forma.
Certo dia perguntaram na rua pelo antigo avançado boavisteiro: “Conhece Bertolazzi?”, ao qual o sujeito respondeu: “Epá, eu não sou homem de queijos. Prefiro paio.”
Queria agora aproveitar para salutar a decisão do antigo guarda-redes guineense do Moreirense, em mudar o nome pelo qual era conhecido no futebol português. É que no início da época 97-98, o dono das redes em Moreira de Cónegos (na altura a disputar a liga de honra) dava pelo nome de Crodonilson… Feliz a iluminação divina que o fez reduzir essa denominação para um simples e simpático Nilson. No entanto, perdeu no efeito-susto.
RATOEIRA TÁCTICA NÚMERO 1: O "EFEITO-SUSTO"
Um vasto leque de vantagens psicológicas podem advir de se possuír um nome intimidador.
Um vasto leque de vantagens psicológicas podem advir de se possuír um nome intimidador.
Quando se fala em maus nomes, há um que salta logo à vista… trata-se do antigo avançado belenense, o brasileiro Monga. Qualquer comentário a este nome perderia o brilho perante o nome em si, logo vou limitar-me a dizer o nome mais uma vez… Monga.
Existem, também, nomes com uma agressividade digna de uma pena de codorniz. Arrisco afirmar que esses nunca serão levados a sério (dica: evitar o sufixo inho e nomes foneticamente questionáveis), como os seguintes exemplos:
o Paixão (sentimentos bons dão nomes maus… dá-se preferência a um “vingança” ou um “dor de hemorróidas”);
o Kokoshvili (qualquer nome que comece por cocó está automaticamente desqualificado);
o Tulipa (os nome de flores são de evitar, salvo raras excepções como “cacto” ou “flor murcha pelo poder maligno”);
o Chico Nelo (Nelo é um nome que por si só tira a veia guerreira a qualquer coisa com que esteja ligado. Exemplo: Nelo Rambo…);
o Nelinho (depois do que eu disse sobre Nelo, acho que nada mais há a dizer aqui, a não ser rezar para que não saia o filme “Nelinho Implacável”…)
Um reparo final: nomes estrangeiros, principalmente africanos ou de leste, com letras pouco usuais (caso de W ou Y), salvo raras excepções (Kokoshvili sendo a mais gritante), dão sempre boas alcunhas futebolísticas. Poucos são os defesas que se atreverão a cruzar no trajecto de Mandla Zwane em direcção à baliza.
Nomes brasileiros têm uma deficiência quase crónica na componente ameaçadora. De Juninhos, Nénés e Juniores não reza a história como jogadores temíveis.
Existem, também, nomes com uma agressividade digna de uma pena de codorniz. Arrisco afirmar que esses nunca serão levados a sério (dica: evitar o sufixo inho e nomes foneticamente questionáveis), como os seguintes exemplos:
o Paixão (sentimentos bons dão nomes maus… dá-se preferência a um “vingança” ou um “dor de hemorróidas”);
o Kokoshvili (qualquer nome que comece por cocó está automaticamente desqualificado);
o Tulipa (os nome de flores são de evitar, salvo raras excepções como “cacto” ou “flor murcha pelo poder maligno”);
o Chico Nelo (Nelo é um nome que por si só tira a veia guerreira a qualquer coisa com que esteja ligado. Exemplo: Nelo Rambo…);
o Nelinho (depois do que eu disse sobre Nelo, acho que nada mais há a dizer aqui, a não ser rezar para que não saia o filme “Nelinho Implacável”…)
Um reparo final: nomes estrangeiros, principalmente africanos ou de leste, com letras pouco usuais (caso de W ou Y), salvo raras excepções (Kokoshvili sendo a mais gritante), dão sempre boas alcunhas futebolísticas. Poucos são os defesas que se atreverão a cruzar no trajecto de Mandla Zwane em direcção à baliza.
Nomes brasileiros têm uma deficiência quase crónica na componente ameaçadora. De Juninhos, Nénés e Juniores não reza a história como jogadores temíveis.