Rashid Yekini, avançado com o físico de um bisão* norte-americano, era um goleador nato e um dos mais fantásticos avançados que já jogaram no campeonato nacional. Era, pura e simplesmente, o pesadelo de qualquer último reduto adversário, pois qualquer remate saído das suas enormes pernas era remetido, inevitavelmente, com selo de golo.
Não era homem de rodriguinhos, muito pelo contrário. Era um jogador simplista. O jogo para ele era constituído por muito poucas acções: receber a bola, rematar a bola, arfar intensamente para cima dos defensores adversários.
Simples, mas eficaz. Internacional nigeriano (84 jogos e 26 golos), foi no Vitória de Setúbal que atingiu o pique desportivo de uma grande carreira. Proveniente do Africa Sports, em 4 épocas marcou 90 golos em 108 jogos pela equipa do Sado. Marca sem dúvida impressionante.
Apesar do interesse dos grandes, acabou por rumar à Grécia, onde alinhou pelo Olympiakos. Infelizmente, perdeu a chama. Regressaria ao clube onde floresceu para o jogo em 1996, mas já vinha sem a pujança de outrora.
* Animal de envergadura transbordante, também designado por Bisonte.
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