Não é apenas em telenovelas que os gémeos são obrigados, dramaticamente, a tomar percursos distintos.
Já que entrámos no assunto, pergunto-me se por acaso houvesse um gémeo siamês a jogar futebol, será que contaria como um ou dois jogadores? Partindo do princípio que falamos de um siamês “comum”, ele terá duas cabeças e dois troncos, logo pensará como dois jogadores. Por outro lado, tem apenas duas pernas, como qualquer outro jogador… deixo o pensamento a pairar.
Também no futebol acontecem autênticos dramas familiares, com cada mano a ser obrigado a assinar por um clube diferente. Normalmente, fazem a formação no mesmo clube e, curiosamente, sempre no mesmo escalão. Depois podem passar por um ou outro clube juntos mas, mais cedo ou mais tarde, o destino acaba por vencer e o irmão mais talentoso acaba por subir na carreira, enquanto o outro fica, rancoroso, a preparar uma terrível vingança que irá ter lugar na ceia de jantar da família. Sim, há sempre um melhor que o outro… a vida é dura, pelo menos para um deles.
Outro aspecto curioso nos gémeos é que são raras as ocasiões em que formam, por exemplo, uma dupla de atacantes, ou de centrais, ou mesmo uma dupla de guarda-redes. Normalmente, um joga mais a frente do que o outro, tal como quando nasceram. Com certeza que não saíram do ventre da mãe lado a lado… Pergunto-me agora se por acaso os gémeos, à nascença, também têm aquelas cenas de cerimónia sobre qual irá passar primeiro pelo espaço apertado: “mano, faça favor!”, “não seja infantil, passe você!”.
O caso mais conhecido é o dos irmãos De Boer. E para aqueles que julgavam que o irmão mais talentoso era o que contemplava o público com mais rodriguinhos, estão redondamente enganados! Neste caso, como em diversos outros, o irmão que jogava a central, Frank, era um excelente jogador, enquanto que o seu mano, Ronald, era um avançado que, apesar de talentoso, ficava aquém do seu gémeo.
Passando, como sempre, do internacional para o nacional, apresento o caso dos gémeos com o melhor nome para gémeos de sempre: Zé-Tó e Tó-Zé.
Nascidos em Angola, fizeram-se jogadores nas escolas do Setúbal. Para a subida a sénior estava guardado o maior desafio à sua irmandade, pois foi nessa altura que se deu o grande cisma da família Ramos, para grande tristeza da mãe deles. Perdoem-me se não consegui transpôr para o papel todo (ou algum) o drama que acompanhou esta separação, mas vão poder vibrar com estes manos quando a sua história sair em dvd. Ou talvez não. Interessa?
Já que entrámos no assunto, pergunto-me se por acaso houvesse um gémeo siamês a jogar futebol, será que contaria como um ou dois jogadores? Partindo do princípio que falamos de um siamês “comum”, ele terá duas cabeças e dois troncos, logo pensará como dois jogadores. Por outro lado, tem apenas duas pernas, como qualquer outro jogador… deixo o pensamento a pairar.
Também no futebol acontecem autênticos dramas familiares, com cada mano a ser obrigado a assinar por um clube diferente. Normalmente, fazem a formação no mesmo clube e, curiosamente, sempre no mesmo escalão. Depois podem passar por um ou outro clube juntos mas, mais cedo ou mais tarde, o destino acaba por vencer e o irmão mais talentoso acaba por subir na carreira, enquanto o outro fica, rancoroso, a preparar uma terrível vingança que irá ter lugar na ceia de jantar da família. Sim, há sempre um melhor que o outro… a vida é dura, pelo menos para um deles.
Outro aspecto curioso nos gémeos é que são raras as ocasiões em que formam, por exemplo, uma dupla de atacantes, ou de centrais, ou mesmo uma dupla de guarda-redes. Normalmente, um joga mais a frente do que o outro, tal como quando nasceram. Com certeza que não saíram do ventre da mãe lado a lado… Pergunto-me agora se por acaso os gémeos, à nascença, também têm aquelas cenas de cerimónia sobre qual irá passar primeiro pelo espaço apertado: “mano, faça favor!”, “não seja infantil, passe você!”.
O caso mais conhecido é o dos irmãos De Boer. E para aqueles que julgavam que o irmão mais talentoso era o que contemplava o público com mais rodriguinhos, estão redondamente enganados! Neste caso, como em diversos outros, o irmão que jogava a central, Frank, era um excelente jogador, enquanto que o seu mano, Ronald, era um avançado que, apesar de talentoso, ficava aquém do seu gémeo.
Passando, como sempre, do internacional para o nacional, apresento o caso dos gémeos com o melhor nome para gémeos de sempre: Zé-Tó e Tó-Zé.
Nascidos em Angola, fizeram-se jogadores nas escolas do Setúbal. Para a subida a sénior estava guardado o maior desafio à sua irmandade, pois foi nessa altura que se deu o grande cisma da família Ramos, para grande tristeza da mãe deles. Perdoem-me se não consegui transpôr para o papel todo (ou algum) o drama que acompanhou esta separação, mas vão poder vibrar com estes manos quando a sua história sair em dvd. Ou talvez não. Interessa?
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