Um defensor quer-se grande, feio e mau. Não precisa de saber o que é uma bola. Se pusessem o Abominável Homem das Neves a central do Salgueiros, aposto que todos os avançados escolheriam ser marcados pelo Milovac.
É do conhecimento geral que os treinadores escolhem os seus centrais baseados na parecença dos mesmos com serial killers, jogadores capazes de provocar um massacre com uma mera entrada a pés juntos.
Aqui temos novamente uma secção em que um jogador se destaca dos demais. Qual galã de Hollywood constantemente a mostrar o teclado, qual elefante sempre com os marfins de fora, este defesa direito fez parte da dinastia brasuco-jugoslava do União da Madeira de meados dos anos 90.
Como é óbvio, falamos de Milton Mendes, o eternamente sorridente brasileiro que passeou a sua alegria também por Espinho.
Qualquer extremo esquerdo, ao ver-se frente a frente com um eternamente sorridente defesa direito, vai pensar: Aqui temos novamente uma secção em que um jogador se destaca dos demais. Qual galã de Hollywood constantemente a mostrar o teclado, qual elefante sempre com os marfins de fora, este defesa direito fez parte da dinastia brasuco-jugoslava do União da Madeira de meados dos anos 90.

Como é óbvio, falamos de Milton Mendes, o eternamente sorridente brasileiro que passeou a sua alegria também por Espinho.

Entrando agora num aparte, contudo ainda dentro do drama dos defesas mansos, passo a falar de uma ligação muito chegada:
O Palavrão e o Futebol
O palavrão e o futebol estão ligados como a mãe e o recém-nascido (antes do corte do cordão umbilical, obviamente). Jogador que não solte uma bela gosma de vez em quando, não faz a sua parte pela manutenção dos relvados nacionais como os mais verdes da península ibérica. Mas isto agora nada tem a ver.
O palavrão é parte integrante do estilo de jogo de um atleta: “É bom no jogo aéreo, algo duro de rins, mas muito malcriado, um verdadeiro ordinarão. Uma mãe jamais estará a salvo enquanto este atleta estiver no terreno de jogo” pode ser uma bela descrição de um defesa central.
Voltando ao drama da mansidão, convoco aqui e agora o defesa central Paulo Sérgio.

Olhando para a sua expressão, não o conseguimos imaginar a intimidar os jogadores adversários com palavras de calibre superior a “canalha”, “patife”, “caceteiro”, ou mesmo “idolatrador de satã”. Isto, no mundo da bola que mais se assemelha a uma selva, é sentença de morte por asfixia para qualquer jogador.
Triste desenlace teve a carreira deste bom defesa, que ainda por cima tinha atletas com a “escola toda” a jogar consigo no Farense, casos de Paixão, Carlos Costa e Miguel Serôdio, os quais poderia – e deveria - ter consultado.
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