Raimundo Barreto. Para a maioria das pessoas este nome não diz absolutamente nada. E se eu disser que foi o último da sua espécie? Não o último Dino, pois depois dele já houve o defesa do Farense, mas sim o último dos avançados especialistas na capacidade de penetração.
Era um avançado fabuloso que, embora nunca tenha chegado a um grande, ficou na memória de todos os adeptos do bom futebol. Sempre figura de prôa em todos os clubes por onde passou, foi ao serviço do Beira Mar que se viu elevado ao estatuto de mito vivo do campeonato nacional. Oportuno como Fary, forte como Cílio Souza, tecnicista como Jorge Silvério. Era um jogador completo, esclarecido, de cultura táctica.
Ainda deve estar bem colorida na mente de Abel Xavier aquele atraso para Neno em pleno Mário Duarte. Saiu curto, e como era seu apanágio, o oportuno Dino intrometeu-se e deu a liderança no jogo ao seu clube, tendo Isaías empatado apenas nos minutos finais.
O avançado era tão importante em Aveiro que chegou a ser diagnosticada ao clube uma «Dinodependência», pois os restantes avançados, como Draskovic, Kristic ou Miguel Bruno, não conseguiam acompanhar o andamento do brasileiro, que fez furor de amarelo até aos 33 anos de idade. Aí transferiu-se para Setúbal, para tentar fazer esquecer Yekini. A idade e as lesões, no entanto, não o deixaram ir mais longe.
Digam o que disserem, Dino será recordado para sempre como um fóssil do futebol nacional, cujas memórias devem ser preservadas e passadas às novas gerações.
Era um avançado fabuloso que, embora nunca tenha chegado a um grande, ficou na memória de todos os adeptos do bom futebol. Sempre figura de prôa em todos os clubes por onde passou, foi ao serviço do Beira Mar que se viu elevado ao estatuto de mito vivo do campeonato nacional. Oportuno como Fary, forte como Cílio Souza, tecnicista como Jorge Silvério. Era um jogador completo, esclarecido, de cultura táctica.
Ainda deve estar bem colorida na mente de Abel Xavier aquele atraso para Neno em pleno Mário Duarte. Saiu curto, e como era seu apanágio, o oportuno Dino intrometeu-se e deu a liderança no jogo ao seu clube, tendo Isaías empatado apenas nos minutos finais.
O avançado era tão importante em Aveiro que chegou a ser diagnosticada ao clube uma «Dinodependência», pois os restantes avançados, como Draskovic, Kristic ou Miguel Bruno, não conseguiam acompanhar o andamento do brasileiro, que fez furor de amarelo até aos 33 anos de idade. Aí transferiu-se para Setúbal, para tentar fazer esquecer Yekini. A idade e as lesões, no entanto, não o deixaram ir mais longe.
Digam o que disserem, Dino será recordado para sempre como um fóssil do futebol nacional, cujas memórias devem ser preservadas e passadas às novas gerações.
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