Vítor Vieira. Se for ver ao dicionário a definição de saltimbanco, aparecerá a fotografia do extremo direito ao lado de «artista de circo».
Jogador raçudo, de drible fácil e arranque mortal, Vítor Vieira inexplicavelmente nunca assentou num clube. Duas épocas é o seu recorde. Estranho, no mínimo, se notarmos trata-se de um dos extremos de maior renome no nosso futebol. Quem não consegue fechar os olhos e imaginar as suas subidas no flanco até à linha, onde largava invariavelmente um centro remate para uma zona aleatória da área adversária.
Mas a lista de Saltimbancos não se fica por aqui. Quim Machado, actual número 10 do Dudelange*, clube onde descobriu a veia goleadora, também tinha “fogo no rabo”. O lateral direito de cabelo comprido e enorme propensão para subidas pelo seu flanco, também era alérgico a mais de duas épocas num clube.
*campeão do Luxemburgo
Será que estamos perante jogadores com medo de revelar os seus sentimentos, com dificuldade de compromisso? Tratam-se de valores seguros, que viajam por clubes de igual valia, sempre como titulares. Serão reguilas, peidarrentos? Toda a gente sabe o quão desagradável se pode tornar uma bufa de Vítor Vieira dentro do autocarro do Belenenses numa deslocação a Guimarães. Terão os membros mais veteranos do plantel vetado a continuidade de Vítor no clube da cruz de Cristo? Serão Ivkovic, Teixeira e Mauro Airez assim tão mesquinhos? Ou estaria o balneário a cansar-se das constantes graçolas do extremo em relação ao nome do defesa do lado oposto, Álvaro Gregório, prevendo tempos difíceis com as prováveis contratações de Paulo Madeira e Lula?
Nunca saberemos as respostas para muitas destas perguntas… resta-nos especular, se bem que a hipótese dos traques parece-me duramente provável.
Jogador raçudo, de drible fácil e arranque mortal, Vítor Vieira inexplicavelmente nunca assentou num clube. Duas épocas é o seu recorde. Estranho, no mínimo, se notarmos trata-se de um dos extremos de maior renome no nosso futebol. Quem não consegue fechar os olhos e imaginar as suas subidas no flanco até à linha, onde largava invariavelmente um centro remate para uma zona aleatória da área adversária.
Mas a lista de Saltimbancos não se fica por aqui. Quim Machado, actual número 10 do Dudelange*, clube onde descobriu a veia goleadora, também tinha “fogo no rabo”. O lateral direito de cabelo comprido e enorme propensão para subidas pelo seu flanco, também era alérgico a mais de duas épocas num clube.
*campeão do Luxemburgo
Será que estamos perante jogadores com medo de revelar os seus sentimentos, com dificuldade de compromisso? Tratam-se de valores seguros, que viajam por clubes de igual valia, sempre como titulares. Serão reguilas, peidarrentos? Toda a gente sabe o quão desagradável se pode tornar uma bufa de Vítor Vieira dentro do autocarro do Belenenses numa deslocação a Guimarães. Terão os membros mais veteranos do plantel vetado a continuidade de Vítor no clube da cruz de Cristo? Serão Ivkovic, Teixeira e Mauro Airez assim tão mesquinhos? Ou estaria o balneário a cansar-se das constantes graçolas do extremo em relação ao nome do defesa do lado oposto, Álvaro Gregório, prevendo tempos difíceis com as prováveis contratações de Paulo Madeira e Lula?
Nunca saberemos as respostas para muitas destas perguntas… resta-nos especular, se bem que a hipótese dos traques parece-me duramente provável.
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